Quinto post da série: Explanação sobre o Legado de transformação dos músculos e tendões Kunlun - Yi Jin Jing
Entre todas as coisas do mundo manifesto existe um espaço vazio infinito, e ao mesmo tempo, não há espaço algum, pois o vazio é o senhor de tudo aquilo que se manifesta.
Estirar os tendões significa acessar esses espaços, conhecer e limpar o caminhos por onde a energia flui, por onde a estrutura se constitui. Ao abrir e limpar os espaços internos, a energia flui no espaço infinito que existe entre todas as coisas, e é possível tornar-se mais facilmente aquilo que se é.
Quando se furam as extremidades, é possível sentir a energia tóxica sendo vagarosamente eliminada do corpo, pelos ventos perversos que saem pelas pontas dos dedos. A essa técnica da-se o nome de "exercício de expulsar energia perversa e limpar os canais".
Ao se estender todos os tendões do corpo pelo exercício de alinhamento, a energia encontra novos caminhos que antes estavam comprimidos e o corpo encontra um grande repouso para energia espiritual, tornando o praticante calmo, sereno, e cheio de luz interna. A essa técnica da-se o nome de "cultivando a morada do espírito".
Ao meditar depois de ter se re-alinhado, limpado, e cultivado os canais de energia do corpo, encontra-se um relaxamento pleno, e cultiva-se o retorno do espírito á cavidade original.
Quando o espírito sai da compressão, do sofrimento, ele entra em estado de virtude, ou seja, caminha do fígado (que rege os tendões e o estado mais animal e denso do ser humano) e vai para o coração (morada original do espírito) onde ele pode despertar a real natureza divina do ser vivente, e encontra as forças originais pertencentes ao seres que estão a serviço da força criadora, Deus, Tao, ou como queira chamar.
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Escrito por Tai Yin (Carlos Gonzaga) - Portador da tradição Jiulong Kunlun
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